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sexta-feira, 29 de março de 2013

MISSA DE NATAL - 24.12.2012

MISSA DE NATAL, também  conhecida como Missa do Galo é o nome dado em países católicos à missa celebrada depois do jantar da Véspera de Natal que começa à meia noite de 24 para 25 de Dezembro.
Seu nome consagra a lenda segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado, anunciando a vinda do Messias. Outra origem da expressão é citada em o De onde vem as palavras, de Deonísio da Silva (Editora A Girafa): como o fato de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde "quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando".
Na Missa do Galo já todas as velas do Advento se encontram acesas e canta-se o cântico de Glória. Dada a sua importância, o próprio papa faz questão de rezá-la.
Tradicionalmente, depois da missa, as famílias voltam para casa, colocam a imagem do Menino Jesus no Presépio, distribuem os presentes e compartilham a Ceia de Natal.

"Nasceu hoje o Salvador, Cristo, o Senhor!"

Mais uma vez é Natal! Celebração que pode ser de luz ou de trevas, de esperança ou de ilusão, de paz ou de conflito... Vai depender com qual espírito estaremos revestidos. A festa automaticamente já acontece, por força de tradição. Para muita gente não passa disso: presentes, relacionamentos amistosos, votos, mesas fartas... É preciso abrir a mente e o coração para a graça, pois Deus está mandando seu próprio Filho para nos salvar. Será que vai haver lugar para o Menino nascer?
Noite de Natal! Nossa comunidade é convidada a abrir os braços, como Maria, e acolher com alegria o maior presente que Deus fez à humanidade: o seu próprio Filho. Que nossa Comunidade seja, nesta noite, o presépio de Belém e o colo de Maria, para acolher com júbilo o mistério da Encarnação.
Liturgia da Palavra

 Deus nos fala

"Eu vos anuncio uma grande alegria!" Essa alegria é Jesus, Deus feito criança, que busca na humanidade um colo acolhedor para sua divindade.

Primeira Leitura - Is 9,1-6

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu.
Fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos.
Pois o jugo que oprimia o povo - a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais - tu os abateste como na jornada de Madiã.
Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz.
Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar essas coisas.
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus!
Salmo Responsorial - Sl 95

Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome!
 Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas
na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade.
Segunda Leitura - Tt 2,11-14

Leitura da Carta de São Paulo apóstolo a Tito:

Caríssimo: A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.
Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.
- Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor!

Evangelho - Lc 2,1-14

Anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas:

Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra.

Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal.

Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.
Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho.
Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. O anjo, porém, disse aos pastores: "Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura".
E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados".
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus!

Reflexão

Uma Esperança que não desengana!

No Natal assumimos a certeza de que a humanidade é visitada por Deus em Jesus, que se encarna. A visita de Deus em nossa carne reflete a finalidade para a qual a humanidade foi criada. Não fomos criados para a morte, para a destruição. Fomos chamados à vida para nos realizarmos plenamente em Deus.

Luzes e Trevas...

O profeta Isaías descreve a situação de incerteza e sofrimento do povo como realidade de trevas. Essa imagem evoca o caos primordial, como vemos no relato da criação do livro do Gênesis (1,1). Caos retrata uma situação de não-vida.

Partindo desse pressuposto, "andar nas trevas", ao mesmo tempo que retrata a situação de injustiça e violência (espada, bota de soldado...), deixa transparecer que o pecado quebra a harmonia da criação e restabelece o caos-morte. Por isso, firmando-se na fidelidade de Deus à aliança, o profeta alimenta a esperança do povo, vendo no nascimento de um futuro rei, descendente de Davi, a mão de Deus que age no sentido de restabelecer a paz e a justiça.

Não havia lugar...

A cena do nascimento de Jesus, descrita por Lucas, remete-nos à simplicidade e às carências próprias dos pequenos e pobres. Deus escolheu a pobreza e a fragilidade do presépio para fortalecer a esperança dos simples. Identificando-se com eles, Deus, mesmo sendo mencionado no culto dos socialmente bem-incluídos, não é acolhido, porque acaba sendo substituído pelos ritos e leis, que justificam o privilégio dos grandes.

O anúncio do nascimento aos pastores dá um significado teológico à pobreza. Livres do apego às riquezas e às honrarias, próprias de uma sociedade que os exclui, os pastores têm em Deus sua única salvação. São pobres não somente por não terem posse de bens, mas principalmente por superarem a fatalidade de sua condição e conseguirem ler naquela visão do recém-nascido deitado na manjedoura o cumprimento das promessas de salvação. Preferem ficar com Deus a se prenderem aos adereços do culto e da lei do templo.

Uma Dádiva do Alto...

A graça de Deus manifestada a nós em Cristo é mistério de simplicidade e de amor. Com fonte inesgotável de vida, Deus se manifesta na feição de uma criança pobre, para se deixar cativar pelos pequenos, carentes de vida e de liberdade. Deus é amor, sensível ao clamor de seus preferidos.

O dom único e verdadeiro do Natal é Cristo, escondido na pobreza do presépio. É festa para os pequenos, que nele veem contemplado seu desejo de salvação. É convite insistente de conversão àqueles que se esvaziam na loucura das riquezas, na desigualdade das leis ou na superficialidade de ritos desligados do compromisso com a fraternidade. Natal é apelo a todos para "abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt 2,12-13).

Pe. Marcelo C. Araújo, C.Ss.R.

Folheto litúrgico Deus Conosco - Ed. Santuário (24/12/2012)
 

A MISSA DE NATAL NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO TEVE INÍCIO 
ÀS 19 H, PRESIDIDA PELO FREI CLAYTON

catequizando levando o Menino Jesus para a manjedoura
 


PRESÉPIO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO
 

CORAL COM OS CATEQUIZANDOS DA COMUNIDADE

 
Hoje é dia de Natal! Nasceu o Salvador. Não se trata de mera recordação, mas de acontecimento que se repete sempre que alguém promove o bem. Levar a vida a quem já perdeu a vontade de viver, levar o amor a quem não acredita mais em nada, levar a paz a quem está atormentado, tudo isto é repetir o nascimento de Jesus, que veio ao mundo para que todos tenham vida e a tenham em abundância. Que todos vivam e celebrem o verdadeiro sentido do Natal. E que o Natal se repita no coração e vida de todos nós em cada dia do Ano Novo.

No dia 02.12.2012 foi celebrada a Primeira Eucaristia dos catequizandos desta paróquia.

Primeira eucaristia significa reconhecimento, ação de graças, em grego, e é uma celebração da Igreja Católica, para lembrar da morte e ressurreição de Jesus Cristo, e também é chamada de comunhão.
Para receber a eucaristia, é necessário fazer a catequese, que são encontros onde as pessoas aprendem sobre Deus, a Bíblia, uma reflexão sobre o catolicismo. Após a catequese, aí sim o indivíduo está preparado para fazer a primeira comunhão, que geralmente é feita entre 10 e 12 anos de idade, o que não impede que outras pessoas se convertam ao catolicismo, e façam depois. A eucaristia é um dos sete sacramentos, que é quando as pessoas recebem a hóstia, o símbolo do corpo de Cristo em cada um que faz a comunhão.
A eucaristia é o próprio sacrifício do corpo e do sangue de Jesus, é o banquete de Deus, onde ele reparte o pão e o vinho, representado pela hóstia, e relembrando o momento que Jesus o fez, com seus apóstos, e cada indivíduo tem o direito de fazer a comunhão. Antes da comunhão, as pessoas têm que estar livres dos seus pecados, fazendo a confissão para um padre.
O significado da eucaristia é receber a hóstia como o corpo de Cristo que ele ofereceu na cruz, e o vinho é seu sangue derramado para remissão da humanidade.